A equipe de segurança de barragens de mineração da Agência Nacional de Mineração (ANM) está em alerta após a ocorrência das chuvas em Minas Gerais.
Segundo a agência, desde o último sábado (8), uma força tarefa da Gerência de Segurança de Barragens de Mineração (GSBM) e da Divisão de Segurança de Barragens de Mineração em MG (DISBM-MG), acompanha e fiscaliza de estruturas classificadas como em Nível de Emergência.
A ANM informa que GSBM está em contato “ininterrupto com o grupo de emergências em barragens do governo federal, que contempla os órgãos federais fiscalizadores de barragens, a Defesa Civil nacional e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), dentre outros órgãos ligados ao tema”.
A agência também acompanha a situação das barragens de mineração localizadas nas regiões com previsão de chuvas frequentes. “Para estas estruturas, não houve, até o momento, a identificação de anomalias ou situações de emergência em decorrência da pluviosidade. As demais barragens de mineração do Brasil não apresentaram mudança de nível de emergência e, permanecem sendo regularmente observadas pela ANM, via Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Mineração (SIGBM)”.
Barragens em MG
Segundo informações do governo de Minas Gerais, 31 barragens apresentam algum nível de emergência no estado. Destas, 22 estruturas estão em nível 1 (quando há anormalidade, mas não há necessidade de retirada de moradores vizinhos), seis em nível 2 (quando há risco de rompimento e é recomendada a retirada de moradores) e três em nível 3 (quando há risco iminente de rompimento e moradores são obrigados a sair de suas casas).
As três barragens com classificação 3 de emergência foram evacuadas. Todas as estruturas pertencem à mineradora Vale S/A: barragens B3/B4, em Nova Lima, Forquilha III, em Ouro Preto, e Sul Superior, em Barão de Cocais.
Nesta quinta-feira (13). a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) iniciaram a análise das informações enviadas pelas três mineradoras responsáveis pelas 31 barragens. Os órgãos farão um relatório para cada uma da estruturas de contenção, que avaliará as ações tomadas pelas empresas e determinará medidas complementares para garantir a estabilidade dos empreendimentos. O documento deverá ser finalizado dentro de cinco dias.
Segundo a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, a análise é uma ação preventiva, “que se adiciona ao esforço feito pelo Governo de Minas, pelo Ministério Público Estadual e também pela Agência Nacional de Mineração, ao longo de todo o ano, com as ações rotineiras previstas nas políticas Nacional e Estadual de Segurança de Barragens”.
Com informações da ANM e da Agência Minas.

Fonte: Brasil 61