Este é só um exemplo de como a opinião pública pode ser manipulada, no município de Ouro Preto. Transfira esse poder autoconcedido para todo o país e para o mundo e imagine o quanto podemos todos ser enganados.
A respeito da onça parda, encontrada na garagem de uma casa em Cachoeira do Campo, a charge não apontaria Ouro Preto como cenário do episódio, se este tivesse tido desfecho trágico, como a morte do animal, por exemplo. O fato teria sido narrado como acontecido, em Cachoeira do Campo, como de fato foi.
Poderão dizer tratar-se de implicância gratuita, da minha parte, e seria se caso isolado fosse, mas é apenas mais um entre muitos. Créditos (fatos positivos) a outros pontos do município são dados à cidade de Ouro Preto, enquanto débitos (fatos negativos) ficam com as localidades que os produziu. O povo nem sempre percebe, mas isso acontece com frequência. Se a onça tivesse sofrido qualquer dano, Ouro Preto poderia nem ter aparecido nessa história.
Mudando de alhos para bugalhos, sem sair sair da aludida charge, fazer ou contar piadas neste país, atualmmente, longe de ser engraçado e fazer rir, pode ser perigoso, trazer consequências desagradáveis, até mesmo prisão, a depender do tema em foco.
Tudo que se produz, oral ou escrito, é patrulhado pelos caçadores de pêlo em ovo, que decidem o que é ofensa, preconceito e não sei mais o quê, prejulgam e denunciam. Por enquanto, parece que “de papagaio” ainda se pode contar; piada a envolver a fé religiosa também não leva à denúncia.
Agora vem essa a ridicularizar a sogra, também muito comum entre as imbecibilidades tupiniquins. A mãe do cônjuge, avó dos filhos e filhas, merece respeito, mas ela é parte da família… e, família está em baixa entre caçadores de pêlo em ovo!NGB