Pega o café e vem começar a semana bem informado, com a melhor curadoria de inovação! Nome oficial | Real Digital se chamará Drex. A versão digital da moeda brasileira deve ser lançada em 2024. A novidade promete i) tornar o mercado de pagamentos de varejo mais eficiente; ii) promover a competição entre players; e iii) a inclusão financeira para a população que não ainda tem acesso a serviços bancários. Em julho, o FMI destacou em um relatório que o Brasil está na vanguarda da inovação financeira, com um sistema de pagamentos instantâneos (Pix) bem-sucedido, avanços do Open Finance e planos para lançar o Drex até 2024. Prepara a pipoca | Mercado Livre anuncia sua plataforma de streaming. O Mercado Play traz acesso gratuito a centenas conteúdos de produtoras locais e internacionais. A novidade estará disponível para seus 100 milhões de usuários até o fim de agosto. Os usuários também poderão integrar outras plataformas (como Disney+ e HBO Max), concentrando tudo em um só lugar. Fim da internet fixa? | Claro lança o primeiro serviço de FWA na rede 5G no Brasil. Os primeiros modems FWA serão produzidos pela Intelbras e Qualcomm. A iniciativa prevê levar internet banda larga para zonas rurais e áreas periféricas, competindo com pequenos provedores de internet (ISPs).A tecnologia FWA (Acesso Fixo sem Fio, em tradução livre) é uma forma de transmissão da rede 5G via ondas de rádio, sem a necessidade de cabos. A novidade também estará disponível via outras operadoras em breve. Nova Instituição de Pagamento | Clara recebe autorização para atuar como IP. Desde 2021, a fintech mexicana atua no Brasil, oferecendo cartões e gestão de despesas corporativas para 2.000 empresas locais — inclui Mapfre, BR Malls, SmartFit e Méliuz. Como IP, ampliará sua gama de soluções financeiras, inclusive uma conta digital e cartões pós-pago. A Visa e a Mastercard são os líderes globais de pagamentos — com 39% e 24% de market share, respectivamente. Ambas têm uma infraestrutura sofisticada, capaz de integrar novos catalisadores de crescimento além do core business atual — blockchain, web3, dentre outros. No 2T23, as duas gigantes registraram resultados acima do esperado pelo consenso. Confira a análise completa aqui!Em parceria com a BRQ, a Snaq publicou um novo report sobre o Cenário de Digitalização do Varejo no Brasil em 2023. O que você vai ver nesse report:Principais números do varejo e do consumo mobileDesafios do “phygital”Maturidade de digitalização e benchmarks no Brasil, como Ambev e GPAAplicações de IA generativa no varejo em 2023 e outras tendências Acesse o material completo aqui! Indústria 4.0 | Tractian capta R$ 230 milhões. Fundada em 2019, a startup oferece soluções de automação e monitoramento industrial, com uso de inteligência artificial e IoT. Hoje a Tractian tem 500 multinacionais como clientes — entre elas, John Deere, Bimbo, P&G e aeroporto de Guarulhos. O aporte foi liderado pelo fundo americano General Catalyst. Com a transação, a Tractian foi reavaliada em R$ 1 bilhão — 3x o valor da captação anterior, feita em maio de 2022. Sotaques do Brasil | Fintalk capta R$ 6 milhões. Fundada em 2019, a startup desenvolveu uma ferramenta de IA capaz de interpretar gírias e sotaques de diversas regiões, originados de comandos de voz, texto e documentos. A ferramenta oferece uma jornada mais inclusiva e humanizada nos canais de atendimento, que aumenta o índice de satisfação dos consumidores de empresas como Stone, Avenue, C&A, Cimed e Sky. Internet das coisas | Myio capta R$ 1,25 milhão. Fundada em 2016, a startup oferece soluções de automação e monitoramento remoto de ambientes (IoT) para o mercado B2B. O aporte foi liderado pela Lotus ICT, empresa que oferece serviços de conectividade e automação. Captações FIDC e debêntures que ganharam os noticiários na semanaEducbank capta R$ 70 milhões via debêntures. Fundada em 2020, a fintech criou uma plataforma de soluções financeiras para escolas, com o objetivo de reduzir o risco de inadimplência. A emissão de debêntures será feita em três séries e são securitizadas em mensalidades escolares.Asaas capta R$ 50 milhões via FIDC. Fundada em 2010, a fintech oferece conta PJ com gestão de pagamentos e ERP para PMEs. O valor será direcionado para acelerar a operação de antecipação de recebíveis de cartão de crédito. Em junho, a AsaaS fechou uma rodada equity de R$ 100 milhões. Crédito como serviço | Serasa Experian adquire Mova. Fundada em 2019, a fintech oferece uma plaforma de Credit as a Service (CaaS), que permite que empresas criem produtos de crédito customizados. A Serasa Experian tem a opção de adquirir os 49% restantes da startup entre 2026 e 2028.A aquisição de 51% do capital da Mova foi concluída por R$ 40 milhões, após aprovação do CADE. Nos últimos dois anos, a Serasa Experian anunciou a aquisição de outras empresas também — BRScan, Brain Ag, Pague Veloz, Agrosatélite, Traive e PayHop. Fintech diferenciada | Beacon Founders anunciam a criação do 1º “equity pool” da América Latina. Fundada em 2021, a fintech atua como private banking para fundadores de startups e empresas privadas. Entre os investidores, estão Paulo Veras (ex-99), Sergio Furio (Creditas) e Marcelo Lombardo (Omie).O fundo de investimento conta com uma fatia das participações acionárias de 90 founders de 37 startups. Essas participações estão avaliadas em R$ 72 milhões. No total, a Beacon já negociou com 50 gestoras de VC — inclusive Kaszek, a16z, Astella e Maya. Retomada dos investimentos | SoftBank registra prejuízo pela 3ª consecutiva. A gestora japonesa registrou cifras abaixo do esperado — estimava-se um lucro US$ 500 milhões no período. Por outro lado, anunciou a retomada dos investimentos com foco em IA — US$ 1,8 bilhão no 2T’23, contra US$ 500 milhões investidos nos três trimestres anteriores.Receita: 1,5 trilhão de ienes (-0,9% A/A)Prejuízo: 477 bilhões de ienes (vs. 3,1 trilhões de ienes A/A) Mudanças estratégicas | Disney traz otimismo em Wall Street. Os efeitos de reestruturação e contábeis resultaram em prejuízo. Apesar disso, a companhia trouxe bons resultados na vertical “Parques” e reduziu o prejuízo em “Mídia e Entretenimento” (60% da receita total). Bob Iger, CEO da Disney, destacou que o streaming será rentável até 2024 — efeito do fim do compartilhamento de senhas e aumento do preço de assinaturas em 20%.Nº assinantes (global): 146 milhões | Receita Total: US$ 22 bi (+4% A/A)Prejuízo Streaming: US$ 512 mi (vs. prejuízo US$ 1,1 bi no A/A)Prejuízo Total: US$ 460 mi (vs. lucro de US$ 1,4 bi A/A)  |