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2 de novembro de 2024

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G20

02/11/2024 13:26h

Redução do risco de desastres: Brasil une países mais ricos na luta contra a desigualdade

Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres apresenta a primeira declaração ministerial nesta sexta-feira (1°)

#G20

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A primeira declaração ministerial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) foi apresentada, nesta sexta-feira (1º), pelos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Cidades, Jader Filho, durante evento do G20 em Belém, no Pará. Entre os objetivos do documento, está o combate às desigualdades sociais no mundo e a redução das vulnerabilidades. Baixe a declaração na íntegra no fim da matéria.  

A declaração ministerial sela o compromisso dos países membros e convidados do GTRRD com o tema da Redução do Risco de Desastres (RRD). “Construímos com os países membros, convidados e organismos internacionais essa declaração. O documento começou a ser desenvolvido quando a Índia coordenava o grupo de trabalho. Nós conseguimos um consenso entre as nações e temos a satisfação de dizer que o presidente Lula terá em mãos a primeira declaração ministerial sobre o tema para discutir na reunião de cúpula do G20 ainda neste mês, no Rio de Janeiro”, comemorou o ministro.

Waldez ressaltou que a declaração deve ser seguida por todos os países. “Nossa intenção é que as nações coloquem esse documento em prática, priorizando a redução do risco de desastres, diminuindo as desigualdades e as vulnerabilidades e mitigando os danos. As soluções baseadas na natureza também estão em foco. Não adianta impermeabilizar, asfaltar e concretar tudo o que vemos pela frente, ações como essas acabam impactando no fluxo natural das águas”, acrescentou.

“Espero um mundo mais justo, equilibrado e solidário. A incompatibilidade é evidente entre os mais vulneráveis. Quem mais sofre são os que estão em maior vulnerabilidade. Dificilmente conseguiremos diminuir o número de eventos climáticos, eles devem ficar até mais agressivos, portanto, precisamos lutar ainda mais por inclusão no processo de desenvolvimento”, disse o ministro.

Presidência futura 

O próximo país a presidir o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 é a África do Sul. O ministro Waldez se colocou à disposição para ajudar nos desafios futuros. “Estamos à disposição da África do Sul para dar continuidade ao trabalho e fazer com que essa declaração se transforme em realizações. Já tivemos pactuações que ficaram no papel, agora temos a missão de transformar o que está escrito em realidade”, concluiu.

O ministro Jader Filho agradeceu aos representantes dos países presentes e comemorou a troca de experiências. “Agradeço aos que ajudaram a fazer uma declaração fundamental para a vida de todos. É um grande desafio para o Brasil liderar um fórum tão qualificado como o G20, buscando consensos, mas conseguimos. É um momento importantíssimo de intercâmbio de informações e experiências”, disse o ministro.

Marco de Sendai

O Marco de Sendai é um documento da Organização das Nações Unidas (ONU) que estabelece orientações para a redução do risco de desastres. Nesta sexta, os países membros e convidados do GTRRD se comprometeram a implementar as diretrizes do Marco. Entre elas, estão:

– Sistemas de alerta precoce;

– Infraestrutura resiliente;

– Financiamento para redução do risco de desastres;

– Soluções baseadas na natureza.

Prioridades

O Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. São elas:

Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;

Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;

Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;

Estratégias de financiamento para redução do risco de desastres;

Recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres;

Soluções baseadas na natureza.

Presidência do Brasil

Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.

A logomarca da presidência brasileira, com as cores das bandeiras dos países-membros, destaca o dinamismo e multilateralismo com que o Brasil aborda as questões mundiais.

Com o slogan “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a atual presidência traz o compromisso e o desejo do Brasil em promover o desenvolvimento econômico e social global.

G20

O Grupo dos Vinte, o G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.

Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha papel importante nas grandes questões econômicas internacionais. Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.

A agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.

Fonte: MIDR

G20

Calor extremo: Brasil chama mundo para socorrer os mais vulneráveis

Reunião com ministros Waldez Góes e Jader Filho discute medidas para proteger idosos, trabalhadores externos, mulheres grávidas e pessoas com deficiência

#G20

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Em resposta ao Chamado à Ação da ONU sobre Calor Extremo, os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Cidades, Jader Filho, se reuniram, nesta sexta-feira (1º), para discutir ações práticas para lidar com os efeitos das ondas de calor que afetam, principalmente, grupos sociais mais vulneráveis. O debate ocorreu durante o encontro do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20 em Belém, no Pará.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as comunidades mais pobres são as que sofrem as maiores consequências do calor extremo. Diante disso, a reunião focou em medidas para proteger idosos, trabalhadores externos, mulheres grávidas e pessoas com deficiência.

Na abertura do evento, o ministro Waldez Góes ressaltou a necessidade do debate. “Impulsionado pela crise climática, o calor extremo continua ameaçando bilhões de pessoas e afetando os mais vulneráveis de forma desproporcional, aumentando ainda mais as desigualdades sociais. Vale lembrar que o calor excessivo também aumenta as queimadas, inclusive em áreas usadas para a agricultura, impactando na produção de alimentos. A ONU alertou para a intensificação da insegurança alimentar, o que coloca mais pessoas em situação de pobreza”, afirmou o ministro, destacando que o Brasil registrou temperaturas acima da média histórica neste ano e em 2023.

O ministro Jader Filho enfatizou o trabalho de prevenção. “Se não entendermos que a prevenção tem tudo a ver com cuidar do meio ambiente, seguiremos enxugando gelo, investindo milhões e milhões em políticas públicas que vão se perder com o tempo. Em pouco tempo inclusive, tendo em vista que as mudanças climáticas estão cada vez mais frequentes”, disse.

Chamado à Ação da ONU sobre Calor Extremo

O Chamado à Ação da ONU sobre Calor Extremo destaca os efeitos graves das ondas de calor crescentes e propõe ações urgentes para mitigá-los. Entre as principais medidas sugeridas estão:

1.           Proteção dos mais vulneráveis – especialmente crianças, idosos e populações urbanas pobres, que enfrentam maiores riscos devido às altas temperaturas;

2.           Segurança para trabalhadores expostos ao calor – proteger trabalhadores em áreas com calor extremo, garantindo leis trabalhistas adaptadas para essa nova realidade;

3.           Resiliência de economias e infraestrutura – fortalecer sistemas de alerta precoce e investir em estratégias que aumentem a resistência de cidades e setores econômicos ao calor;

4.           Redução das emissões e incentivo às energias renováveis – limitar o aquecimento global a 1,5°C por meio da redução do uso de combustíveis fósseis e o apoio à transição para energias limpas.

A iniciativa busca salvar vidas e evitar perdas econômicas, que podem ultrapassar trilhões de dólares devido ao impacto do calor no trabalho e nas infraestruturas urbanas.

Prioridades

O Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. São elas:

Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;

Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;

Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;

Estratégias de financiamento para redução do risco de desastres;

Recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres;

Soluções baseadas na natureza.

Presidência do Brasil

Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.

A logomarca da presidência brasileira, com as cores das bandeiras dos países-membros, destaca o dinamismo e multilateralismo com que o Brasil aborda as questões mundiais.

Com o slogan “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a atual presidência traz o compromisso e o desejo do Brasil em promover o desenvolvimento econômico e social global.

G20

O Grupo dos Vinte, o G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.

Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha papel importante nas grandes questões econômicas internacionais. Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.

A agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.

Fonte: MIDR

Defesa Civil

Defesa Civil: Programa promove ações de conscientização e proteção contra desastres

Bate-Papo com a Defesa Civil apresentou iniciativas para inspirar a juventude a construir um futuro mais sustentável e resiliente

#Defesa Civil

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No Bate-Papo com a Defesa Civil realizado nesta quinta-feira (31), especialistas discutiram iniciativas para inspirar a juventude para um futuro de resiliência e sustentabilidade. O encontro apresentou diferentes abordagens para promover transformações nas comunidades escolares. Um dos destaques foi o Programa Defesa Civil na Escola, que engaja estudantes em práticas de conscientização ambiental e proteção contra desastres naturais. A conversa foi transmitida ao vivo pelo canal do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no YouTube.

Regina Panceri, gerente de Educação e Pesquisa da Defesa Civil de Santa Catarina, apresentou o Programa Defesa Civil na Escola (PDCE) como uma parceria entre a Defesa Civil, a Secretaria de Estado da Educação (SED) e o Instituto Federal Catarinense (IFC). O foco é capacitar professores para disseminar conhecimentos sobre a atuação da Defesa Civil, a partir da realização de atividades sobre gestão de risco e de desastres, cidadania, meio ambiente e segurança global com os estudantes.

“Trabalhamos a preparação explicando o que é um plano de contingência, como se dão os sistemas de alerta e de monitoramento, e também o papel das agências de resposta. Os educadores entendem como isso se associa ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma vez que eles são os públicos mais vulneráveis na ocorrência de eventos adversos”, explicou Regina Panceri.

A escola define quais são as disciplinas que vão abarcar os conhecimentos do programa e a Defesa Civil disponibiliza os materiais necessários, como cadernos, almanaques e videoaulas. “São 11 lições trabalhadas em seis módulos nos quais os conhecimentos são repassados nas disciplinas de maneira transversal. Atuamos em turmas do sexto e sétimo ano do ensino fundamental”, detalhou a gerente de Educação da Defesa Civil.

“Quando a escola termina o primeiro ciclo da adesão ao programa, forma-se o Núcleo Escolar de Proteção e Defesa Civil (Nepdec), uma direção colegiada na qual os próprios estudantes assumem a função de presidente, vice-presidente, diretor de comunicação, de secretaria, entre outros”, enfatizou Regina Panceri. A implantação do Nepdec agrega conhecimentos básicos e gerais sobre a Defesa Civil a simulados sobre diferentes fenômenos, como inundações, deslizamentos, vendavais, entre outros.

Segundo a gerente de Educação da Defesa Civil, os resultados têm sido positivos. “Os professores têm feito um trabalho muito criativo. Os alunos participam de feiras de ciência, de matemática, fazem visitas de campo, participam de atividades de mapeamento de áreas de risco, e, com isso, se tornam participantes ativos do processo de aprendizagem”, celebrou. Após a conclusão dos módulos formativos, os estudantes também realizam uma formatura, onde passam os coletes da Defesa Civil para os próximos participantes.

O mediador do encontro e coordenador-geral de Articulação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Reinaldo Estelles, destacou que a prática é essencial para amparar as novas gerações. “Sabemos que estamos envolvidos em um futuro de emergências climáticas cada vez mais complicadas, então é fundamental que as crianças e os jovens estejam mais atentos a isso, porque muitos adultos, ainda hoje, não estão”, resumiu.

Cemaden Educação

Outra iniciativa discutida no bate-papo foi apresentada pela pesquisadora e coordenadora de projetos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Heloisa Tavares. Inspirado por práticas bem-sucedidas em países como o Japão, onde crianças são treinadas desde cedo para lidar com desastres, o Cemaden Educação foi fundado em 2014 para focar na educação preventiva de forma vinculada aos trabalhos desenvolvidos no centro de monitoramento.

“Desastres e mudanças climáticas são temas pesados que geram ansiedade climática principalmente nos jovens, que ficam inseguros com o futuro. O Cemaden Educação se propõe a gerar um referencial de práticas pedagógicas para que esse assunto seja tratado da maneira certa, gerando apropriação do conhecimento. Isso reduz o medo e fortalece a ação”, ressaltou.

“Além das jornadas pedagógicas com atividades de ciência participativa, temos no site do Cemaden Educação uma midiateca com muitos materiais, como jogos, vídeos, publicações, artigos, e um espaço de compartilhamento de boas práticas. Ali, as instituições de ensino podem se cadastrar para compartilhar com escolas de várias regiões as práticas desenvolvidas, trocando conhecimentos”, explicou Heloisa Tavares. “O objetivo é transformar cada escola em uma espécie de ‘Cemaden local’, promovendo pesquisa, monitoramento e envio de alertas para suas comunidades”, completou.

Boas Práticas

O coordenador escolar em Jaboatão dos Guararapes (PE), Augusto Ribeiro, destacou os resultados da implementação de parcerias com o Cemaden Educação e a Defesa Civil dos municípios de Jaboatão e Olinda nas escolas da região. “Hoje nós temos 78 escolas no município de Olinda em que desenvolvemos projetos aproximando os estudantes. Os professores abraçaram a ideia porque entenderam a importância de fazer uma ação interdisciplinar, trabalhando o tema de aprender para prevenir”, pontuou.

Augusto Ribeiro citou um projeto de conscientização desenvolvido em uma escola em Olinda, localizada em uma comunidade que sofria com os efeitos do descarte incorreto de lixo.  “Por meio do projeto com a escola, criamos folderes e cartazes mostrando os prejuízos que o descarte de lixo na rua traz. Assim, a comunidade como um todo conseguiu um resultado muito produtivo. Precisamos trazer consciência para que os estudantes possam ser agentes de transformação na comunidade em que estão inseridos, sem isso, não há solução”, enfatizou.

Fonte: MIDR

Defesa Civil

MIDR autoriza o repasse de R$ 12,7 milhões a municípios de seis estados

Recursos são destinados para ações de resposta e recuperação após desastres nos estados do Amazonas, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

#Defesa Civil

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (1), o repasse de R$ 12.774.307,86 para ações de resposta e recuperação a municípios dos estados do Amazonas, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Foram contemplados os municípios de Timbaúba (PE), Santa Maria (RS), Ivorá (RS), Santa Efigênia de Minas (MG), Tupandi (RS), Estrela (RS), Muçum (RS), Encantado (RS), Jutaí (AM), Nova Pádua (RS), Caxias do Sul (RS), Curitibanos (SC) e Jequiá da Praia (AL).

As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo:

Timbaúba (PE): R$ 1.727.069,11

Santa Maria (RS): R$ 661.373,53

Santa Maria (RS): R$ 117.035,73

Santa Maria (RS): R$ 35.487,77

Ivorá (RS): R$ R$ 264.990,00

Santa Efigênia de Minas (MG): R$ 159.764,82

Tupandi (RS): R$ 97.717,13

Tupandi (RS): R$ 123.818,14

Estrela (RS): R$ 161.838,02

Estrela (RS): R$ 423.562,94

Muçum (RS): R$ 445.110,93

Encantado (RS): R$ 56.584,77

Encantado (RS): R$ 778.167,72

Jutaí (AM): R$ 411.242,00

Nova Pádua (RS): R$ 158.031,22

Caxias do Sul (RS): R$ 145.586,00

Curitibanos (SC): R$ 4.368.499,32 

Jequiá da Praia (AL): R$ 2.638.428,71

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR


Dr. Ajuda!

Dr. Ajuda: Engasgo em criança, o que fazer?

Neste episódio, Adriana Pestana, pediatra, fala sobre o que fazer em caso de engasgo em criança

#blog#Criança#Crianças#Dr. Ajuda!#Saúde

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O engasgo acontece quando alguma coisa para na garganta, na traqueia que é por onde o ar passa até chegar aos pulmões e então podemos ficar sem respirar. 

Ao presenciar uma criança engasgada, se ela ainda estiver tossindo ou chorando, não tente intervenções como bater nas costas, balançar ou virar de cabeça para baixo. Não tente remover o objeto que você não pode ver, para evitar agravar a situação e empurrar o objeto ainda mais para dentro.

Nos casos que a criança ainda está tossindo ou chorando, mantenha a calma e incentive a criança a continuar tossindo, mas se a criança não estiver emitindo sons e apresentar lábios e pele roxos, peça ajuda imediatamente ligando para o serviço de emergência 192 e inicie a manobra de desengasgo:

  • Em crianças com mais de um ano, posicione-se atrás da criança e feche a mão em  punho e coloque ela entre o umbigo e o peito dela, apoiando a outra mão por cima;
  • Comprima a região abdominal, próxima ao estômago;
  • Abaixe-se, ficando na altura da criança, pode se ajoelhar ou sentar em algum banco;
  • Realize movimentos de tranco para dentro e para cima, tentando empurrar o objeto de dentro para fora;
  • Repita quantas vezes forem necessárias até a criança começar a tossir e expelir o objeto.

Em bebês, o processo é um pouco diferente 

  • Procure um apoio para sua perna, coloque a criança deitada no seu braço de barriga para baixo apoiada da sua perna;
  • Com a mão livre, dê cinco tapas com a região do punho da mão no meio das costas do bebê, também em movimento de empurrar o objeto para fora;
  • Depois, vire a criança de barriga para cima e aperte a região do peito, um pouco abaixo da região do mamilo, cinco vezes;
  • Repita o procedimento de cinco tapas nas costas e cinco compressões no peito até que a criança comece a tossir, chorar ou até que coloque o objeto para fora.

Atenção: Se a criança perder a consciência e desmaiar, inicie a manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e ligue para o serviço de emergência 192 imediatamente.

Crianças não se engasgam somente com alimentos, pode ocorrer de se engasgarem com pequenos objetos. O engasgo é um acidente muito fácil de se evitar se nós seguirmos algumas regras e tomarmos cuidados.

Mantenha pequenos objetos longe do alcance das crianças, como moedas, botões, brincos e fivelas, brinquedos com peças pequenas ou que caibam inteiros dentro da boca da criança. Siga sempre a orientação do fabricante quanto a idade adequada para aquele brinquedo. Muito cuidado também com balões e bexigas, pilhas, baterias e imãs de geladeira.

Os alimentos devem ser apresentados de forma adequada, que diminua o risco de engasgo, respeitando a idade e o desenvolvimento da criança. Cuidado com alimentos redondinhos, como uva, tomates cereja e ovos de codorna, sempre corte antes de oferecer para a criança. Atenção redobrada com milho, pipoca, amendoim, castanhas, balas e chicletes.

Para mais detalhes, assista o vídeo no canal Doutor Ajuda.

Eleições

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Direita e centro dominam prefeituras no Brasil, a partir de 2025

Partidos de esquerda não tiveram vitórias expressivas nas eleições municipais deste ano, sobretudo entre cidades maiores. O PT, por exemplo, concluiu as eleições com prefeitos eleitos em 252 municípios

#Eleições#Eleitores#Municípios#Partido político#Política

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Com o fim das eleições municipais de 2024, o PSD se consagrou como o partido que elegeu mais prefeitos ao fim dos dois turnos de votação. Ao todo, 890 candidatos da sigla venceram e assumirão o Executivo local pelos próximos quatro anos. Na sequência aparecem MDB e PP, com 864 e 752 prefeitos eleitos, respectivamente. O resultado mostra a predominância de partidos de centro e centro-direita nos municípios do país.  

Levantamento feito pelo Brasil 61 – com base em dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral – também levou em conta municípios onde os resultados estão sub judice. A pesquisa mostra que o pleito deste ano cravou mais um desempenho ruim para a esquerda no Brasil.

Partidos dessa ala não tiveram êxitos expressivos, sobretudos em cidades maiores. O PT, por exemplo, concluiu as eleições com prefeitos eleitos em 252 cidades. Foi apenas a nona legenda que mais conseguiu vitórias. O PSB e o PC do B – também de esquerda – somaram, juntos, 332 vencedores.

Alguns partidos de direita também atingiram resultados significativos, como é o caso do PL, que elegeu prefeitos em 517 cidades. Já o REPUBLICANOS conseguiu em 440.

Segundo o cientista político Eduardo Grin, esse cenário demonstra a perda de espaço sofrida pela esquerda no Brasil, principalmente nos grandes centros urbanos. Entre os fatores, na avalição do especialista, podem estar as sequelas deixadas por escândalos de corrupção que repercutiram no país há poucos anos. 

“A esquerda ainda está sofrendo as consequências do “mensalão” e do “petrolão” no nível municipal, que é diferente das eleições nacionais. O PT não elegeu, por exemplo, nenhum prefeito em capital em 2020 pela primeira vez. Um eleitorado mais conservador nessas grandes cidades, um tipo de partido vinculado ao “centrão” que dialoga com o meio empresarial. Muitos segmentos econômicos ainda seguem fortemente identificados com o bolsonarismo. O PL é, até hoje, nas maiores cidades, por exemplo, o partido que se sobrepõe às candidaturas apoiadas pelo presidente Lula”, considera. 

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Outro levantamento – feito pela Nexus – aponta que, a partir de 2025, prefeitos filiados a partidos de centro vão governar 52% do eleitorado do país, ou seja, 81 milhões de pessoas. Já aqueles ligados às siglas de direita terão sob sua gestão 36% dos eleitores, o que corresponde a 55,6 milhões de cidadãos. Os de esquerda, por sua vez, ficarão com 12%, que equivale a 17,8 milhões de pessoas. 

ELEIÇÕES 2024: PSD e MDB concluem pleito com vitórias em cinco capitais, cada

ELEIÇÕES 2024: PSD elege maioria de prefeitos nas cidades do interior que tiveram 2° turno

Para o diretor de pesquisa da Nexus, André Jácomo, apesar do avanço da direita, os candidatos com discursos mais moderados conseguiram mais apoio do eleitorado. “Justamente por isso o centro segue sendo maioria. Com algumas exceções, as eleições municipais, de certa maneira, não repetiram a polarização nacional vivida em 2022. Em algumas capitais, o movimento dos eleitores foi em busca de alternativas que evitassem tanto os extremos da direita quanto da esquerda”, pontua. 

De acordo com o estudo, ao se levar em conta a proporção de população governada por cada uma das três principais linhas ideológicas, Mato Grosso, Goiás e Tocantins lideram o ranking de eleitores que estarão sob o comando da direita. Já Ceará, Pernambuco e Espírito Santo têm predominância da esquerda. O ranking do centro, por sua vez, é composto por Pará Amapá e Roraima.

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