1º de setembro de 2024
Parece que Cachoeira do Campo revive um pouco da época dos grandes festejos religiosos. Pelo menos é o que nos diz a ornamentação feita na Rua Padre Afonso de Lemos: um “teto” multicolorido montado em toda sua extensão. Depois de longo período de festas insossas, nada a ver com as do passado, a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré (a mais antiga fora de Mariana, sede da arquidiocese) quer reviver brilho e pompa em mais de 300 anos de existência. Ao contrário de Vila Rica (Ouro Preto) criada, em 1711, pela união de alguns arraiais mineradores, Cachoeira do Campo tem identidade bem anterior àquele ano, pois em 1708 já era paróquia “de missão” ou curato, conforme registra Lúcio Fernandes Ramos em seu livro “CA CHOEIRA DO CAMPO, A Filha Pobre do Ouro Preto”. Esse dado, a mais antiga paróquia, constava do site oficial da Arquidiocese de Mariana, até há poucos anos, mas foi retirado, pressupõe-se, por influência de alguém temeroso de ver sombreado o foco, sobre Ouro Preto, pela realidade primitiva cachoeirense.
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