O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,4 ponto em abril, para 75,0 pontos, após meses seguidos de alta. É o que revela o Instituto Brasileiro de Economia (FGV-IBRE).
Economista da empresa GWX Investimento, Ciro Almeida explica esse movimento de redução de empregos.
“O movimento de redução de emprego já era esperado depois do primeiro trimestre. Isso é um movimento que acontece todo ano, até porque no final do ano e ainda nos primeiros meses do ano, existe uma potencialização de contratação principalmente temporárias,” afirma.
Destaques do IAEmp
A queda do Indicador Antecedente de Emprego em abril foi influenciada por 4 dos 7 componentes do indicador. Em relação aos componentes que contribuíram positivamente, ainda que de forma tímida, destacam-se os indicadores de Emprego Previsto e Tendência dos Negócios de Serviços, com variação idêntica de 0,2 ponto.
Conforme o economista Guidi Nunes, diretor financeiro da CBRASE – Cooperativa Brasileira de Serviços Empresariais, caso a economia não tenha uma recessão econômica a perspectiva atualmente, segundo o Indicador de Antecedente de Emprego, é otimista.
“Para os próximos meses a sinalização é de estabilidade, caso a economia não entre em recessão econômica. Então por enquanto o cenário está um pouco animador, animador para manter estável o mercado de trabalho,” destaca.
Contribuição em pontos para a variação na margem do IAEmp, por componente:
- Sondagem de Serviços – Emprego Previsto 0,2
- Sondagem de Serviços – Tendência dos Negócios 0,2
- Sondagem do Consumidor – Emprego Local Futuro 0,0
- Sondagem de Serviços – Situação Atual dos Negócios -0,3
- Sondagem da Indústria – Situação Atual dos Negócios -0,4
- Sondagem da Indústria – Emprego Previsto -0,1
- Sondagem da Indústria – Tendência dos Negócios -1,0
Fonte: Brasil 61