Não desejava abordar temas políticos neste site, criado com o fim de tratar das coisas do município de Ouro Preto, notadamente aquelas que nos incomodam, ou, merecem destaque e não são relatadas por quem deveria.
Entretanto, o momento vivido por nós brasileiros não só recomenda, mas exige uma tomada de posição diante de fatos, que estão a por em perigo a liberdade, o maior bem moral do ser humano.
Depois de um período à mercê da corrupção desenfreada, patrimônio de empresas estatais dilapidado, maciços investimentos em obras estrangeiras, sem qualquer garantia de retorno do capital esvaído, enquanto importantíssimas obras internas estavam paralisadas ou eram fontes de lucro indevido de corruptos, serviços públicos entregues ao descalabro, o país tomou rumo oposto.
Bastaram as primeiras iniciativas na correção de rumo, para se assanharem ferrenhos opositores ao novo governo com campanhas para derrubá-lo; não era e não é oposição política regular, aceitável como deve ser no regime dito democrático.
É revanche dos vencidos nas urnas, atingidos nos seus interesses de poder de manipular a população e usufruir, desviar e surrupiar, desavergonhadamente recursos públicos, consequentemente faltantes nos serviços essenciais à coletividade.
A verdade é que confiante na população, até então praticamente “acostumada” à rotina dos escândalos e desavisada quanto `possibilidade de uma realidade oposta àquela então vigente, os decaídos contam com suporte dentro da própria República, no único poder constituído por não eleitos pelo povo.
Membros desse poder, ao qual cabe a defesa da Lei e do estado de direito, extrapolam-se, no que lhes cabe, e se valem então da fragilidade política, decorrente de um sistema partidário corrupto, para ameaçar, amedrontar e assacar contra o cidadão em seus direitos de se manifestar, de se expressar livremente e até de receber por serviços na área da comunicação.
Temos então um Brasil com dois governos: o constitucional, devidamente eleito pelo povo, e, o paralelo, formado pelos decaídos sob o guarda-chuva de alguns membros do terceiro poder da República, além da grande mídia corporativa, que se encarrega da desinformação.
A pandemia do novo coronavírus/COVID-19 é outro fator, do qual se valem os decaídos, ou “paralelos”, para tentar derrubar o governo legítimo, não importa o nome, desde que esteja a cumprir o mandato dentro do que determina a Constituição.
Até vocabulário especial foi adotado, com o propósito de acusar, ofender e denegrir a imagem do chefe do Executivo federal, atribuindo-lhe crimes em escala coletiva, cometidos tão somente por tiranos, ditadores desumanos e sanguinários, que a História registra e lança ao lixo das suas monstruosidades.
Paradoxalmente, antes dessas acusações foi impedido de adotar medidas de segurança sanitária, que passaram à competência dos governos locais.
Sob o cúmulo da insensatez, tentam inverter valores entre governos anteriores e o atual, atribuindo a este o pior a sobrepor os crimes e escândalos, pelos quais participantes daqueles foram julgados, condenados, presos e, por fim, liberados pelo governo paralelo, como se injustiçados tivessem sido. Na inglória ação de desfazer o presente, o escape à prisão é um passo dado pelos decaídos para retorno ao poder e dar continuidade às suas insanidades. NGB