Quais são os deputados e senador eleitos pelo Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro elegeu o senador Romário (PL) e oito deputados federais no dia 2 de outubro. A candidata mais votada para deputada federal foi Daniela do Waguinho (União), com 213.706 votos.

Confira todos os deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro:

UFCandidato(a)Partido/ColigaçãoSituaçãoVotos Computados
RJDANIELA DO WAGUINHOUNIÃOEleito por QP213.706
RJGENERAL  PAZUELLOPLEleito por QP205.324
RJTALIRIA PETRONEPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP198.548
RJDOUTOR LUIZINHOPPEleito por QP190.071
RJALTINEU CORTESPLEleito por QP167.512
RJTARCÍSIO MOTTAPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP159.928
RJOTONI DE PAULAMDBEleito por QP158.507
RJLINDBERGH FARIASPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP152.219
RJGUTEMBERG REISMDBEleito por QP133.612
RJHELIO FERNANDO BARBOSA LOPESPLEleito por QP132.986
RJSORAYA SANTOSPLEleito por QP130.379
RJCHICO ALENCARPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP115.023
RJCARLOS JORDYPLEleito por QP114.587
RJBENEDITA DA SILVAPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP113.831
RJWASHINGTON QUAQUÁPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP113.282
RJMARCELO CRIVELLAREPUBLICANOSEleito por QP110.450
RJAUREO RIBEIROSOLIDARIEDADEEleito por QP103.321
RJDANIEL SORANZPSDEleito por QP98.784
RJROBERTO MONTEIRO PAIPLEleito por QP94.221
RJMAXPROSEleito por QP89.507
RJLUCIANO VIEIRAPLEleito por QP84.942
RJJANDIRA FEGHALIPC do B – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP84.054
RJGLAUBERPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por média78.048
RJCHIQUINHO BRAZÃOUNIÃOEleito por QP77.367
RJPEDRO PAULOPSDEleito por QP76.828
RJROSANGELA GOMESREPUBLICANOSEleito por QP76.292
RJDANI CUNHAUNIÃOEleito por QP75.810
RJMARCELO QUEIROZPPEleito por QP73.728
RJBANDEIRA DE MELLOPSBEleito por QP72.725
RJJUNINHO DO PNEUUNIÃOEleito por QP70.660
RJLUIZ LIMAPLEleito por QP69.088
RJSÓSTENES CAVALCANTEPLEleito por QP65.443
RJMARCOS TAVARESPDTEleito por QP62.086
RJJORGE BRAZREPUBLICANOSEleito por média59.201
RJDELEGADO RAMAGEMPLEleito por média59.170
RJPASTOR HENRIQUE VIEIRAPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por média53.933
RJCHRIS TONIETTOPLEleito por média52.583
RJHUGO LEALPSDEleito por QP50.067
RJJULIO LOPESPPEleito por QP50.019
RJMURILLO GOUVEAUNIÃOEleito por QP49.921
RJLAURA CARNEIROPSDEleito por média48.073
RJMARCOS RR SOARESUNIÃOEleito por média43.533
RJDIMAS GADELHAPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por média41.238
RJBEBETOPTBEleito por média41.075
RJREIMONTPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por média39.325
RJSARGENTO PORTUGALPODEEleito por QP33.368

Já para a Assembleia Estadual,  24 deputados estaduais foram eleitos. O mais votado foi Márcio Canella (União), com 181.274 votos. 

Confira todos os deputados estaduais eleitos pelo Rio de Janeiro: 

UFCandidato(a)Partido/ColigaçãoSituaçãoVotos Computados
RJMÁRCIO CANELLAUNIÃOEleito por QP181.274
RJDOUGLAS RUASPLEleito por QP175.977
RJRENATA SOUZAPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP174.132
RJROSENVERG REISMDBEleito por QP131.308
RJDR SERGINHOPLEleito por QP123.739
RJDELAROLIPLEleito por QP114.155
RJTHIAGO GAGLIASSOPLEleito por QP102.038
RJRODRIGO BACELLARPLEleito por QP97.822
RJELIKA TAKIMOTOPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP95.263
RJGISELLE MONTEIROPLEleito por QP95.028
RJDANNIEL LIBRELONREPUBLICANOSEleito por QP80.970
RJJAIR BITTENCOURTPLEleito por QP75.253
RJFILIPPE POUBELPLEleito por QP73.632
RJVALDECY DA SAÚDEPLEleito por QP72.250
RJSAMUEL MALAFAIAPLEleito por QP72.056
RJFLAVIO SERAFINIPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP71.258
RJVINICIUS COZZOLINOUNIÃOEleito por QP70.270
RJVAL CEASAPATRIOTAEleito por QP69.034
RJBRUNO DAUAIREUNIÃOEleito por QP68.455
RJDANI BALBIPC do B – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP65.815
RJRENATO MACHADOPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP63.803
RJTIA JUREPUBLICANOSEleito por QP63.373
RJFABIO SILVAUNIÃOEleito por QP62.845
RJCARLOS MACEDOREPUBLICANOSEleito por média62.495
RJDELEGADA MARTHA ROCHAPDTEleito por QP61.767
RJLUCINHAPSDEleito por QP60.387
RJBRAZÃOUNIÃOEleito por QP59.971
RJÍNDIA ARMELAUPLEleito por QP57.582
RJVERÔNICA LIMAPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP55.738
RJCARLOS MINCPSBEleito por QP54.942
RJANDREZINHO CECILIANOPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP54.851
RJRENATO MIRANDAPLEleito por QP54.341
RJGUSTAVO TUTUCAPPEleito por QP52.976
RJANDRÉ CORREAPPEleito por QP52.352
RJANDERSON MORAESPLEleito por QP52.313
RJMÁRCIO GUALBERTOPLEleito por QP51.856
RJRAFAEL NOBREUNIÃOEleito por QP51.563
RJZEIDANPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP50.743
RJLEO VIEIRAPSCEleito por QP50.569
RJDANI MONTEIROPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP50.140
RJCÉLIA JORDÃOPLEleito por QP49.680
RJCLAUDIO CAIADOPSDEleito por QP48.011
RJRODRIGO AMORIMPTBEleito por QP47.225
RJFELIPINHO RAVISSOLIDARIEDADEEleito por QP47.105
RJMARINA DO MSTPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por QP46.422
RJDR DEODALTOPLEleito por média46.178
RJTANDE VIEIRAPROSEleito por QP45.785
RJDR. PEDRO RICARDOPROSEleito por média44.014
RJVITOR JUNIORPDTEleito por QP43.958
RJDIONISIO LINSPPEleito por QP43.627
RJCARLINHOS BNHPPEleito por média42.811
RJGUILHERME SCHLEDERPSDEleito por QP42.781
RJALAN LOPESPLEleito por média42.720
RJOTONI DE PAULA PAIMDBEleito por QP41.932
RJLUIZ PAULOPSDEleito por QP38.159
RJFRANCIANE MOTTAUNIÃOEleito por QP37.873
RJFILIPE RR SOARESUNIÃOEleito por média37.473
RJCHICO MACHADOSOLIDARIEDADEEleito por QP37.024
RJJORGE FELIPPE NETOAVANTEEleito por média35.703
RJMUNIR NETOPSDEleito por QP35.677
RJCARLA MACHADOPT – Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL (PT/PC do B/PV)Eleito por média34.658
RJEDUARDO CAVALIEREPSDEleito por média33.688
RJGIOVANI RATINHOSOLIDARIEDADEEleito por média33.416
RJTHIAGO RANGELPODEEleito por QP31.175
RJJULIO ROCHAAGIREleito por QP31.001
RJARTHUR MONTEIROPODEEleito por QP29.968
RJPROF JOSEMARPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por QP28.409
RJJARIPSBEleito por média27.288
RJYURIPSOL – Federação PSOL REDE (PSOL/REDE)Eleito por média25.479
RJFRED PACHECO BANDA DOMPMNEleito por QP13.946

O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da  Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa. 

“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões.”

A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”. 

O que fazem deputados federais e senadores

O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal. 

Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. 

Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.

Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual. 

Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.

A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa. 

Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central. 

Orçamento

Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). 

Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.

Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas.  Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha. 

Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar. 

Papel do eleitor

A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira. 

O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa. 

No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante. 

A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE. 

Nova configuração do Congresso Nacional

Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.

O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras. 

Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa. 

Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.  

Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos. 

Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado 

A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada. 

Fonte: Brasil 61

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