Da pinguela à passarela

Demorou um pouco, mas a passarela foi instalada e mais um pouco demorou até a notícia ser, aqui, dada.
Essa é uma importante opção para os que moram um tanto afastados do centro, no lado direito do Maracujá, em Cachoeira do Campo/Ouro Preto-MG, pois encurta bastante a distância, quando se precisa alcançar pontos, também afastados do centro, no lado esquerdo do mesmo rio.
A passarela anterior, de concreto, teve sua base solapada, na última grande enchente, forçando sua retirada por questões de segurança.
Em seu lugar, instalou-se uma metálica, que grande parte da população, incluindo-se este escriba, acreditou ser definitiva até que foi desmontada. Com a instalação da nova, a comodidade perdida se restabeleceu.
Entretanto, há que ser proibido seu uso por motocicletas, já ali flagradas. O único veículo motorizado a ter passagem deve ser cadeira de rodas, além de bicicleta, empurrada assim como se faz na calçada ou passeio.
Quanto à história dessa travessia, exclusiva para pedestres, o que muita gente não sabe é que essa opção de acesso entre os dois lados do rio, longe das pontes existentes, é mais antiga do que se pensa, talvez até mais de um século.
Durante muitos anos, foi simples pinguela, constituída de tronco guarnecido por corrimão como ponto de apoio e auxílio ao equilíbrio, obviamente, de uso restrito a pessoas mais jovens

. Ela se situava, algo em torno de cem metros, abaixo do ponto atual, quando toda aquela área à margem da rodovia era livre de edificações e continha um campinho de futebol pertencente ao Oratório Festivo Dom Bosco.
