Valor da produção mineral cresce 112% em 2021

Foto: Pixabay/Pexels

Mesmo com a baixa nos preços do minério de ferro, principal produto mineral do País, nos oito primeiros meses de 2021 o valor da produção mineral brasileira teve aumento de 112%, em comparação a igual período de 2020, alcançando R$ 219 bilhões, contra R$ 103,7 bilhões registrados de janeiro a agosto do ano passado, de acordo com números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). 



Os investimentos projetados para o setor, no período 2021-2025, também aumentaram de US$ 38,0 bilhões para US$ 41,3 bilhões, sendo 47% em projetos já em execução e 53% programados. A maior parte dos investimentos será destinada ao estado de Minas Gerais, que terá 25% ou US$ 10,0 bilhões, seguido pela Bahia (US$ 7,3 bilhões) e Pará (mesmo valor). Em termos de substâncias minerais, a liderança fica com o minério de ferro, para o qual estão previstos US$ 12,8 bilhões, vindo em seguida a bauxita (US$ 6,484 bilhões) e os fertilizantes (US$ 6,338 bilhões). Os projetos socioambientais, por sua vez, receberão US$ 6,084 bilhões, segundo o Instituto. 

A mineração ainda aumentou sua participação no saldo da balança comercial brasileira, passando de 49% para 69% do total, atingindo US$ 36,1 bilhões. As exportações minerais, puxadas pelo minério de ferro, aumentaram 93,6% em valor, somando US$ 40,91 bilhões, contra US$ 21,1 bilhões no mesmo período de 2020. 

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Já a CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral) registrou crescimento de 120%, totalizando R$ 6,7 bilhões, contra R$ 3,0 bilhões de janeiro a agosto de 2020, enquanto outros tributos e taxas cresceram 111,4%. A estimativa do Ibram é que o valor da CFEM no ano de 2021 alcance a cifra de R$ 10 bilhões. Os dois principais estados mineradores do País (Pará e Minas Gerais), arrecadaram, respectivamente, R$ 3,099 bilhões e R$ 3,018 bilhões. Em termos de municípios, a liderança ficou com Parauapebas (PA), com R$ 1,573 bilhão e Canaã dos Carajás (PA), que obteve R$ 1,207 bilhão. A substância mineral que mais pagou CFEM foi o minério de ferro, aportando R$ 5,653 bilhões.

Fonte: Brasil 61

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